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Buffon era líbero no Parma e deixa críticas à Bola de Ouro
Aos 37 anos, Gianluigi Buffon teceu algumas críticas aos critérios da Bola de Ouro e relembrou que, no Parma, já jogava a líbero, em entrevista ao GloboEsporte.
O guarda-redes do Juventus reconhece que venceu "aquilo que merecia":
"Não me sinto minimamente desvalorizado. Quem tem vontade de recordar a minha carreira poderá ver que quando actuava no Parma, com Malesani como treinador, 16 ou 17 anos atrás, várias vezes eu actuava como líbero e, consequentemente, é algo que eu não considero novo. Certamente, Neuer é muito bom ao interpretar esse papel, mas devo dizer que o interpreta assumindo riscos muito grandes. E até que vai bem, é muito bom, é elogiado por todos. No dia em que as coisas não saiam tão bem, todos vão criticar. É muito bonito o guarda-redes proactivo, que joga com a equipa, com os pés e de vez em quando como líbero, mas sem exagerar. Porque um guarda-redes é sempre um guarda-redes, senão, então, jogaria noutras posições no campo. Se merecia mais a Bola de Ouro que o Neuer? Venci aquilo que merecia. Porque a vida, no final, dá-te sempre aquilo que você vale. Fiz temporadas retumbantes que não foram reconhecidas"
"Falo, por exemplo, de 2003, quando fui eleito o melhor guarda-redes e melhor jogador da Champions, foi a primeira e única vez que um guarda-redes foi eleito o melhor do torneio. E naquele ano fui nono classificado na Bola de Ouro, o que leva você a pensar que o valor de suas exibições são importantes, mas por trás existem interesses geridos de outras formas. Um jogador que foi eleito o melhor da Champions, não pode ser o nono da Bola de Ouro!"