Júlio Coelho: quando voar no fim da esperança é a reacção número 1 - por Roberto Rivelino


Quando, aos 87 minutos em Guimarães, fez uma das melhores defesas que o campeonato Português viu nos tempos recentes, Júlio Coelho mandou uma mensagem à sua equipa. A perder por 2-0 (acabaria por sofrer mais um golo), como quem subliminarmente diz “podemos perder a batalha, mas perdemo-la de pé” e foi do primeiro sector  do Penafiel que partiu a mensagem atitudinal mais importante para a reacção ao mau começo na presente temporada.

 
A tal defesa - EM VÍDEO
Em 2 jogos com o sabor a derrota pontual, Coelho, já sofreu 6 golos, nenhum erro seu e, como características suas, a emotividade e a raça estão sempre patenteadas no seu estilo, no seu grito e na ponta dos seus dedos, resvalando ou tocando, com luva tricolor tamanho 9, em várias vitórias emocionais.


A todos, a tal defesa, dá a sensação exemplar da esperança, da dedicação e da liderança que fazem aproximar o símbolo do clube, de força Rubro-Negra, ao coração do guarda-redes com o suor que lhe deixa a camisola mais pesada nos voos e que deixa transparecer o que dizem sobre o número 1 Duriense: é o primeiro a reagir, no treino e no jogo.

- Roberto Rivelino

Estudante de Ciências da Comunicação; criador do projecto O Mundo dos Guarda-Redes. Natural de Marco de Canaveses.







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